O comando da Guarda Municipal de Belém abriu investigação para identificar a procedência dos 24 coquetéis molotov, 3 rojões e 5 baladeiras apreendidas com os invasores do terreno destinado à construção do quartel da corporação, no Tapanã.
O arsenal apreendido surpreendeu o comando da operação, que desconfia da infiltração de grupos de guerrilha urbana entre os manifestantes. “Ora, trata-se de um arsenal de armas que nos levam à presunção de que havia entre eles (invasores) pessoas preparadas para uma espécie de guerrilha urbana”, avaliou Ellen Margareth, comandante da corporação.
Ellen voltou a reafirmar que a denúncia da tentativa de invasão aconteceu dos próprios moradores, no domingo (1°). “Estivemos no local, domingo, e evacuamos a área sem incidentes”. Ela disse que no dia seguinte (segunda, 2), o terreno voltou a ser invadido. “Novamente retiramos as demarcações, sem incidentes. Mas, na terça, já houve resistência, assim como ontem (quarta, 4)”, lembrou.
A comandante disse que a própria população do entorno não quer o terreno invadido. Ela garante que os invasores estão vindo de outros bairros, como Cabanagem, em Ananindeua. “É bom lembrar que são os próprios moradores do entorno que estão denunciando as tentativas de invasão”, ratificou.
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