A comandante da Guarda Municipal de Belém, advogada Ellen Margareth, afirma que seus comandados não se excederam em nenhum momento na operação que evitou a ocupação do terreno no Tapanã, destinado à construção do quartel da corporação. O local está ocupado pelos homens dos grupamentos especiais da corporação.
Para Margareth, a operação foi planejada e executada dentro do que foi taticamente pensado. Quanto às balas de borracha disparadas e às bombas de efeito moral, a comandante afirmou que o número desse material utilizado está dentro de uma escala de aceitação para as exigências das circunstâncias. “Considerando que fomos recebidos com pedras, paus, rojões e coquetéis molotov, o disparo de 9 unidades de borracha não caracteriza excesso”, justificou.
Apesar da avaliação, Margareth lembrou que a corregedoria do órgão já está apurando os fatos. As armas estão sendo periciadas para que os números de balas disparadas e o nome de quem as dispararam sejam dados precisos. “É praxe fazermos isso depois de qualquer operação dessa natureza”, afirmou.
Pelo menos 80 homens dos grupamentos de Ações Táticas e Ações Táticas com Cães estão de prontidão no terreno. A ordem é evitar qualquer nova tentativa de invasão da área.
Ellen Margareth voltou a reafirmar que a ação da Guarda não precisava de mandado de reintegração de posse porque o terreno não estava ocupado. “Não destruímos barracos nem casas. Apenas tiramos demarcações: fios, fitas e pedaços de perna-mancas que delimitavam medidas de terrenos para futuras construções ou até mesmo para fins comerciais”, lembrou.
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