Em entrevista coletiva concedida no final da manhã de hoje (2), a comandante da Guarda Municipal de Belém, Ellen Margareth, afirmou que o concurso público realizado ontem não corre nenhum risco de anulação e que todas as tentativas de fraudes foram eliminadas a tempo pelo eficiente esquema de segurança montado pela própria corporação, em parceria com a Polícia Civil.
A comandante lembrou que não faltaram tentativa de fraudes eletrônicas. Nove pessoas estão presas na Divisão de Investigação e Operações Especiais (Dioe), acusadas de uso de documento falso, falsificação de documento público, falsa identidade, falsidade ideológica e formação de bando e quadrilha.
Entre os presos estão o policial militar Marcos Anderson Araújo Ferreira, o servidor do Detran Alcir Quadros e os guardas municipais de Ananindeua David Chaves dos Santos e Ronaldo Figueira Bittencourt. Esses já foram recolhidos para a Penitenciária Anastácio das Neves, no complexo de Americano, destinada à tutela de funcionários públicos. De acordo com o delegado Rogério Moraes, os nove presos está à disposição da Justiça e os crimes citados são afiançáveis.
Ellen Margareth afirmou que antes mesmo da prova de domingo a Guarda Municipal tinha colocado o seu serviço de inteligência para investigar as denúncias que a Cetap, realizadora do certame, tinha recebido. “Já tínhamos conhecimento de que haveria essas tentativas. Entramos em parceria com a Polícia Civil, que foi nossa parceira incansável na investigação”, revelou.
A comandante disse ainda que, em que pese as detenções, a prova não vazou, o que garante a legalidade do concurso, impossibilitando sua anulação. “Estamos tranquilos quanto a isso. Não houve fraude. Os acusados que tentaram, de alguma forma, fraudar a prova foram flagrados e presos. Quem quiser entrar na Guarda deve fazê-lo de modo transparente e lícito”, finalizou.
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