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segunda-feira, 7 de maio de 2012

Motociclistas e motoristas homens – as principais vítimas


Em menos de uma década o número de acidentes com motos triplicou no Brasil
As motos representam menos de 30% da frota nacional, mas são os veículos que mais causam acidentes com lesões permanentes no trânsito brasileiro. Foram responsáveis por 66% das indenizações pagas pelo Seguro DPVAT, que cobre acidentes no trânsito, nos nove primeiros meses de 2011. Dentre esses acidentes, 72% acarretaram invalidez permanente.

No ano passado, as motocicletas já foram responsáveis, segundo o Ministério da Saúde, por 25% das vítimas de acidentes de trânsito, acompanhando a curva ascendente de crescimento da última década. Na verdade entre 2002 e 2010, ou seja, em menos de 10 anos, a quantidade de óbitos causados por acidentes com motos praticamente triplicou no País, como revelam as estatísticas oficiais. 

Esses números vêm chamando a atenção das autoridades e de observadores do setor. Entre eles, o especialista em direito de seguros, Antonio Penteado Mendonça, que em artigo publicado no Estado de S. Paulo concluiu: “entre as máquinas de matar e seus pilotos, que diariamente trafegam pelas ruas e estradas brasileiras, nenhuma é tão eficiente quanto elas.”

Não deve haver mudança dessa realidade no ano de 2011. Só no primeiro semestre do ano, das 72,4 mil internações de vítimas de acidentes de trânsito, 35,7 mil foram vítimas de motos, o que representa quase 50%.

“Os números revelam que o País vive uma verdadeira epidemia de lesões e mortes no trânsito", alertou o Ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Para ele, a decisão do Supremo Tribunal Federal de considerar que dirigir bêbado, mesmo sem causar acidente, é crime, pode contribuir para a melhora dessas estatísticas no trânsito.

Motoristas homens são as principais vítimas
As estatísticas dos primeiros nove meses desse ano, divulgadas pela Seguradora Líder, administradora do Seguro DPVAT, dão conta de que 77% das vítimas de acidentes são homens e destes, 54% são os próprios motoristas. 

“Muitas vezes, as vítimas não têm carro, não sabem da existência desse seguro e acabam não entrando com o pedido de indenização”, afirma Ricardo Xavier, diretor-presidente da Seguradora Líder. A empresa administradora do seguro vem tentando, através de campanhas publicitárias, conscientizar a população do seu direito de receber o seguro.

Ricardo Xavier alerta: para fazer o pedido de indenização não é necessário usar intermediários: “O procedimento é simples e gratuito. O próprio segurado pode reunir a documentação e entregá-la em um dos postos de atendimento. O pagamento é feito em 30 dias em crédito em conta ou poupança bancária”. 

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